Sei o que não penso,
vejo o que os outros não olham,
falo o que os outros não dizem.
Sinto a solidão,
como matéria,
na carne, como lanças.
Sinto a euforia de planar
no espaço
da tranquilidade cósmica.
E, embriagado,
na loucura de viver,
pairo entre estes dois espaços,
onde não existe nada,
apenas o vazio
sereno e tranquilo
dos que felizes vivem
sem sofrerem o sobressalto
da diferença,
sem sentirem a elevação da alma
ao êxtase,
sem caírem no profundo abismo do desespero.
Sei o que não sou
Sei o que não penso,
vejo o que os outros não olham,
falo o que os outros não dizem.
Sinto a solidão,
como matéria,
na carne, como lanças.
Sinto a euforia de planar
no espaço
da tranquilidade cósmica.
embriagado,
na loucura de viver,
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